Esta operação configura um programa integrado e colaborativo de apoio à população mais excluída e vulnerável nas áreas da saúde mental e comunitária, sendo estas entendidas como a base do bem-estar e equilíbrio geral do indivíduo, abrangendo as seguintes dimensões principais:

• Emocional;
• Intelectual;
• Social/relacional;
• Ocupacional/profissional;

A resposta a gerar por via desta operação, tornada ainda mais pertinente pelos fortíssimos impactos da pandemia COVID-19, permitirá disponibilizar a públicos alvo desfavorecidos um apoio integrado e abrangente, capaz de contribuir com mais eficácia do que as respostas atualmente existentes para melhores níveis de saúde, equilíbrio e bem-estar e, consequentemente, para menores níveis de (risco de) exclusão.

Saúde mental não significa apenas ausência de doença, mas sim um estado de bem-estar geral que promove no individuo a capacidade de desenvolver e reconhecer o seu potencial e a capacidade de lidar com desafios e dificuldades com que se depara na vida. Só desta forma é capaz de trabalhar e participar de forma ativa e produtiva na comunidade, assim como construir relações fortes, positivas e estáveis.

É nesta perspetiva, centrada na pessoa, no seu pleno desenvolvimento e necessidade de reestruturação enquanto membro da comunidade, que esta resposta assenta os seus pilares fundamentais.

Pretende-se assim, a partir de uma abordagem sistémica ao desafio, uma resposta que facilite a acessibilidade a serviços de saúde mental à população que se encontra em situação de vulnerabilidade, e cujo acesso a este tipo de apoio, é muitas vezes dificultado, ou mesmo inexistente.